10 dezembro 2010

Amazônia à distância

Ainda não tive o prazer de conhecer este lugar. Das oportunidades que tive, numa tive que cancelar em cima da hora, quase perdendo amizades e perdendo dinheiro, na outra não deu certo mesmo. Enfim, ainda é um sonho que um dia se Deus quiser irei realizar. Enquanto não chega a hora, meu amigo Marcão foi mais uma vez para lá essa semana. Disse que as notícias não eram animadoras resumindo o assunto em água alta e peixe dentro do mato. Não podendo cancelar a ida, considerava já perdida a viagem, quando então eu sugeri que levasse uma vara minha de fly (smallmouth) - pois ele sabe pescar / arremessar, mas não gosta tanto - e algumas moscas que tinha atado pois poderia ser a diferença entre ele se divertir com quantidade de tucunarés menores caso não tivesse sucesso com os grandes nas hélices ou voltar frustrado com poucas ações de peixe. Mas no final das contas, tudo é uma questão de adaptação para aproveitar o momento e tentar fazer valer a ida. Já para mim, só o fato de saber que tem algumas moscas atadas por mim lá com ele e ficar imaginando se irão funcionar é uma sensação tão legal, que nunca pensei que pudesse sentir antes de começar atar, quanto se fosse eu quem estivesse pescando (apesar de que preferia estar lá também, rsrsrs). Coisa besta, mas legal isso de participar da pescaria do amigo à distância.