21 janeiro 2012

La Noche

Fiz uma saída noturna em Miami com o guia Dave Saddler, não deu peixe, mas foi bacana como experiência para consolidar conhecimentos e trocar algumas informações e simplesmente para pescar.  

Com a 11 esperamos o tarpons rolling em south beach, em vão ...


Rumamos para as pontes, onde vimos alguns peixes,
que não se interessaram em comer


Arremessamos em luzes de barcos, sem sucesso ...


Valeu o passeio e o aprendizado em mais uma pescaria


06 janeiro 2012

Robalos no visual

Assim como a pescaria dos Bones que repeti nesse ano, também embarquei novamente no Snookaroo, panga do Enrique Trinidade, guia em Isla Blanca, onde e com quem pesquei pela primeira vez em 2009 e desde então não deixei de indicar o lugar para amigos e conhecidos de passagem por Cancún para uma pescaria rápida, de um dia por exemplo, ou até mesmo, o que considero ideal, de 4 ou 5 dias se for pescar sozinho ou 8 dias se for pescar em dupla. Bem, a pescaria também é toda no visual. E que visual! Robalos, robalos, robalos, e mais robalos ... sozinhos, pareados, em trios, em grupos, em cardumes. Da até vontade de chorar ao escrever esse relato, já sonhando com a próxima vez aqui ... Do caminho do hotel até o píer falei tanto de robalo que o Enriquei acho que entendeu a conversa e escolheu pontos onde os bichos predominavam e relação aos baby tarpons (arremessei em 3, 2 nem ligaram para as moscas e outro deu seu segundo pulo sobre uma árvore de mangue e morreu neves ... mais uma pescada sem por as mãos no maldito ...). Por outro lado, ah, Snook On The Table.



Entra aqui, passa ali ...


Chega lá ... onde eles estão ... vários deles ...




Os maiores, ficam mais fáceis de pegar quando estão sós, pois
os menores não se antecipam na mosca...



Neste padrão foram vários, chegou até a irritar (como é possível?!),
 pois queria sempre um bastante mas importante e eles não deixavam
 o grande do cardume chegar na mosca


Essa é a mosca. Simples, besta e efetiva.
 Detalhe importantíssimo: pouco brilho, dois ou três fios de saltwater flashabou pearl e algumas até mesmo sem nada de brilho. Vai na fé.


Outra dica: Lefty's Deceivers brancos, com dorso vermelho, chartreuse e azul também são fatais. Moscas, estas duas, tradicionais e conhecidíssimas, que aqui pegam muito bem, com essas duas não precisa de mais nada, mesmo.

04 janeiro 2012

Bonefish Maya

O tempo não ajudou muito com a chegada de uma frente fria na noite anterior, trazendo mais vento que o já usual de todo destino marítimo de pesca e um pouco de chuva, mas, mesmo assim, deu pesca e fui atrás dos bonefishes em Cozumel com Albert Euan.  O tempo encoberto e o vento, que não deixavam a água esquentar, não permitiram uma pescaria o tempo todo atrás deles "coleando", mas alguns foram pescados de acordo nas horas mais quentes do dia  quando rumavam para as partes mais rasas dos baixios e outros tantos quando eram avistasdos em cardumes de 5 a 10 peixes, pelo seu flash, quando brilhavam ao nadar em busca de comida. Foi uma pescaria farta em peixes apesar de condições muito adversas. Na real, não senti muito o vento na questão de arremesso, mas para ver o peixe estava bem embaçado. Nossas pescarias no Brasil tem muito vento também, são um bom treino para quem vai pescar em mar, sem contar que o tamanho das moscas diminuem facilitando ainda mais. E lembrei do amigo Marcel também quando fiz um arremesso longo, lá na puta que o pariu, há 3 metros de onde eu estava, na cara de um bonefish tailing ... tesão demais, colocar o camarão na fuça do bicho e em segundos ver o backing da carreta saindo !!! O importante é a mira e a apresentação na maioria dos casos. Seguem algumas fotos para ilustrar o dia. 



Entrando na lagoa pelo mar. Backcountry bonefishing. Eles entram para comer e nós vamos por eles.



Algumas vezes estão apegados ao mangue com as nadadeiras todas de fora. Não foi o caso desse dia. Nessas ocasiões moscas atadas em anzóis 8 e sem lastros são fundamentais, sem peso, para o mínimo barulho ao cair na água rasa.



Os encontramos mais ao meio próximos às pedrarias e águas um pouco mais profundas, na canela ... Depois de fisgados não dispensam duas ou mais corridas rumo às pedras e estruturas para romper seu tippet, além de velozes, gostam de barreiras ...



Nessas situações deve-se manter a vara mais ao alto possível para evitar o contato do tippet, linha e backing com as pedras e garantir a captura